A ararinha-azul (nome científico: Cyanopsitta spixii, do grego: cyano, "azul" + psitta, "papagaio"; e spixii, em homenagem a Johann Baptist von Spix) é uma espécie de ave da familia Psittacidae endêmica do Brasil. É a única espécie descrita para o gênero Cyanopsitta. Outros vernáculos associados a esta espécie são arara-azul-de-spix, arara-do-nordeste e arara-celeste. Habitava matas de galeria dominadas por caraiberas associadas a riachos sazonais no extremo norte do estado da Bahia, ao sul do Rio São Fracisco. Todos os registros históricos para a espécie estão localizados nos municípios de Juazero e Curça na Bahia, com apenas relatos da presença da ave no estado de Pernambuco.
A arara mede cerca de 57 centímetros de comprimento e possui uma plumagem azul, variando em tons pálidos e vividos ao longo do corpo. Pouco se conhece sobre sua ecologia e comportamento na natureza. Sua dieta consiste principalmente de sementes de pinhão-bravo e faveleira. E a nidificação é feita em caraibeiras, em ocos naturais ou feito por pica-paus. O período de reprodução estava associado a época das chuvas.
Em decorrência de corte indiscriminado de árvores da caatinga, aonde restam apenas árvores mais jovens, não tão desenvolvidas e altas, e do tráfico ilegal, a população se reduziu até restar um único indivíduo que desapareceu em 2000/2001. Está seriamente ameaçada de extinção, tendo somente 73 exemplares em cativeiro.
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